Um dia, pus-me a escrever assim no meu diário:
I introdução.
Era uma vez um menino chamado Thomas, que nem sei ao certo quantos anos tem. Sorrir era a sua atitude preferida.
Era pobrérrimo e simples. Se lhe dessem a escolher entre viver como vivia ou viver num orfanato, ele escolheria viver a sua vida. Era livre como uma andorinha e pobre como uma pequena espiga.
E esta é a descrição do nosso companheiro, nesta aventura pela pobreza e "escuridão".
II O acordar numa manhã fria
Eram, não sei bem que horas, mais ou menos quando começaram a surgir raios de sol no pequeno esconderijo do Thomas.
Acordara ele numa manhã fria,com um nevoeiro assustador, que encobria tudo o que era digno de ser visto. Ele, coitado, espirrou e encolheu-se no seu cobertor velho e esfarrapado. Cheio de frio!
Não tinha ninguém. Só e solitário. Nem pai nem mãe. Amigos, era uma palavra desconhecida para ele.
Pensava naqueles, que como ele, acordavam naquela manhã fria, gelada, solitária, escura, enfim triste. Mas pensava naqueles que acordavam sem nenhuma manta cobri-los.
Tão pobre que era e ainda pensava nos que estavam piores que ele! E olhem que pior do que ele é um pouco difícil!
Entristecia-o profundamente, aquele céu, aquele ambiente, pesado que nem uma pedra.
Tem muitas falhas, mas já a escrevi há uns meses.